segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Atenção professores!!!

Se você é Professor, principalmente da Rede Pública, LEIA com Atenção!!!

O ministro da Educação Fernando Haddad solicitou uma pesquisa
científica sobre o aumento do número de horas do aluno na Escola e sua
correlação com o aumento do Rendimento Escolar. No dia 21 de setembro
(21/09/11) ele apresentou os resultados à imprensa, pois deseja um
Grande Debate sobre o Assunto.

A pesquisa realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos do
 Governo revelou que mais tempo (mais horas) na Escola leva a uma melhoria dos resultados do aluno na aprendizagem e nas avaliações (ENEM, SAEB, etc.).

Até aí nenhuma surpresa, pois vários países desenvolvidos têm uma
carga horária anual maior do que a brasileira e têm resultados melhores. O que vêm a seguir é que é preocupante.

Diante do resultado deste estudo, Ricardo Paes de Barros, subsecretário que coordenou a pesquisa apontou alternativas (que seriam, na verdade, Propostas) ao ministro:


 Proposta 1 - Investir na Formação e Salários dos Professores e diminuir a permissão para Faltas (docentes e discentes).

Proposta 2 - Menos alunos por Sala e Professores melhor Preparados e
Melhor Remunerados.


Proposta 3 - Escola de Tempo Integral (ainda precisa de muitos ajustes, mas levará o governo à necessidade de INVESTIR muito para sua implantação).


A Proposta 4 - não requer do Governo praticamente nenhum investimento – só uma mudança na Lei. Já para o docente, significa mais dias de trabalho, mais matéria a ser lecionada e mais avaliações, provas e trabalhos para corrigir e nenhum aumento ou remuneração adicional.
Para o aluno, mais matéria, mais pressão por resultados e menos dias livres em casa.

Fique Atento e Pense Corretamente como PROFESSOR...

O Governo tem a intenção, segundo o ministro, de realizar um DEBATE com a SOCIEDADE para, em seguida, implementar a medida – aumento para 220 dias letivos.



CUIDADO, Professor!!!!

Como mais UMA PROVA de que o Governo não quer INVESTIR em Educação, o
subsecretário da Pasta já está indicando o aumento dos dias como a MELHOR proposta para o GOVERNO. Isso é ÓBVIO, pois é a única alternativa que não requer investimentos.

O Governo tentará neste DEBATE jogar a população contra os professores
que se opuserem aos 220 dias (Alternativa 4).

Mas na verdade, NÓS PROFESSORES sabemos que aumentar para 220 dias não

vai mudar em NADA o quadro atual de descaso com que as autoridades tratam a Educação.

Além disso, a proposta de aumento dos Dias Letivos é a única que não apresentará nenhuma contrapartida positiva para o DOCENTE.

Existem, ainda, outras PROPOSTAS com melhores OPÇÕES . Diga isso aos seus colegas e diretores. Diga isso aos seus vizinhos. Diga isso aos seus ALUNOS, sejam eles do Ensino Fundamental, do ENSINO MÉDIO,  do Ensino Superior, da Pós Graduação, do Mestrado ou do Doutorado.

TODOS OS PROFESSORES DEVEM SE UNIR neste Debate, pedindo ao Governo
que aumente os INVESTIMENTOS na Educação do País.

É fato que Todos os Professores Conscientes querem MUDANÇAS na Educação. Mas queremos MUDANÇAS que realmente façam a DIFERENÇA, que AUMENTEM a QUALIDADE do Ensino e que FAÇAM o governo Investir naquilo
que é mais precioso – a Educação de nossas Crianças.

NÃO ACEITE OS 220 DIAS. Os 220 dias serão um ENGODO para que o GOVERNO não gaste e não invista mais.

Queridos Professores e Professoras da rede Pública e Particular, de todos os níveis, sejam conscientes, e repassem isto a todos os Docentes e Educadores que vocês conhecem.

(eu fiz a minha parte...)

sábado, 15 de outubro de 2011

Dia do Mestre...

  Uma grande amiga compartilhou comigo. E eu, com vocês...

"Não posso ser professor se não percebo cada vez melhor que, por não poder ser neutro, minha prática exige de mim uma definição. Uma tomada de posição. Decisão. Ruptura. Exige de mim que escolha entre isto e aquilo. Não posso ser professor a favor de quem quer que seja e a favor não importa o quê. Não posso ser professor a favor simplesmente do Homem ou da Humanidade, frase de uma vaguidade demasiado contrastante com a concretude da pratica educativa. Sou professor a favor da decência contra o despudor, a favor da liberdade contra o autoritarismo, da autoridade contra a licenciosidade, da democracia contra a ditadura da direita ou da esquerda. [...]
          Sou professor a favor da esperança que me anima apesar de tudo. Sou professor contra o desengano que me consome, imobiliza. Sou professor a favor da boniteza de minha própria pratica, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado corre o risco de se amofinar e de já não ser o testemunho que deve ser de lutador pertinaz, que cansa mas não desiste.        
                                                                                                             
                                                                    Paulo Freire

         Aos colegas, companheiros,  essa é a minha mensagem também pelo dia de hoje...
                                                             

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Convença-me a VOTAR


Para começar, preciso dar alguns exemplos. Por isso, usarei em primeira instância o professor e o médico...
Por que um professor quando entra em algum cargo político público não quer voltar a vender aulas? Sim, vender. Pois o professor, como qualquer outro profissional, trabalha por dinheiro. Então ele não dá aulas, ele vende. Pode até ser que tenha alguma ou muita satisfação em fazê-lo, mas, ainda assim, trabalha pelo salário. Por que um médico não volta a ser médico após um cargo público? Por que um grande empresário, que lucra milhões por ano, quer ser ou ter um cargo público?
Essas questões são para a reflexão de todos os votantes! E para os futuros votantes!
E tem mais... Como uma pessoa que nunca trabalhou, nunca contribuiu para a previdência, nunca passou por um concurso público, não sabe o que é ter um chefe, não sabe o que é ter um colega de trabalho, não estudou e nem lecionou em escolas públicas, nunca precisou ir a um posto médico público, nunca passou nem perto de uma foto de favela, nunca andou de ônibus nem vans, pode legislar ou governar um povo que na sua maioria vive assim, com tudo isso? Como uma pessoa que passa mais de dez anos sem exercer sua profissão, e sem ter a menor vontade de voltar a fazê-lo, pode legislar ou governar para os trabalhadores?... Assim são os filhos de nossos políticos. E os netos... e os bisnetos... É Império ou não o que vivemos? É o Império da mídia e do dinheiro!!!
É claro que todas essas questões não são exatamente necessárias para se ter um bom político, mas, é um desabafo “estatístico”.
Eu fico pensando...
Político não deveria ter salário. Não deveria receber aposentadoria. Não deveria ser carreira.
Pra começar, político deveria trabalhar pelo menos uns dez anos em alguma profissão para poder assumir algum cargo eletivo público. Mesmo que seja um megaempresário.
Político não deveria ocupar o mesmo cargo público por mais de duas vezes. Político não deveria passar mais que dez anos sem voltar a exercer sua profissão de origem, para não se esquecer de onde veio.
Político deveria contribuir para sua aposentadoria com o valor de sua profissão anterior ao de político. Político deveria ter todas as suas contas abertas ao público para saberem como andam suas contas e seu enriquecimento durante seus mandatos.
Político poderia, quem sabe, ganhar salário mínimo. Já que todas as suas contas, viagens e gratificações já são pagas e patrocinadas por nós: o povo.
Talvez convenço-me a votar quando todas essas atitudes forem tomadas pelos senhores do voto.
São sempre os mesmos, falando das mesmas coisas. Estou cansado!
Crianças morrendo de fome, de sede, de ignorância, de “balas” perdidas (balas deveriam ser coisas gostosas né?!), de desigualdade social exagerada, de Brasil.
E morrendo as crianças, morre também o Brasil.
E, por falar em morte, é uma pena que muitos brasileiros de bem tenham morrido para que eu possa ter o “direito” de votar hoje. Certamente eles não esperavam pelo caos político que vejo em todo o meu país. Eu costumo chamar de “prostituição política”. É uma pena...
Aliás, recentemente (e tem pelo menos uns 25 anos), não me lembro de uma única vez ter visto o sentimento de nação pelo Brasil a não ser em jogos da Seleção e em Jogos Olímpicos e Pan-americanos.
Mas, eu me lembro de ver a minha geração (talvez não veja as posteriores) um dia ter o sentimento de que “agora vai”. O Lula foi! E o Brasil...?
Só posso dizer que todas as vezes que votei, mesmo com esperança, havia a desconfiança. Que aos poucos se concretizava em decepção.
Por favor...
Convença-me a votar!!!
Deem-me um motivo. Apenas um. (Tudo bem, tudo bem, eu sou OBRIGADO A VOTAR).

Obrigado políticos!...